"adj.
Da alma ou a ela relativo (ex.: força anímica). = Psicológico, psíquico."
Só depois, ao ler novamente isto, percebi tudo. Muitas pessoas não compreenderam os motivos da saída de Miguel Relvas, responsável pelos Assuntos Parlamentares. "Saio apenas e só por entender que já não tenho condições anímicas para continuar", dizia o Ministro demissionário perante os jornalistas. Discretamente, pelo que agora percebo, metade das pessoas espreitava nos seus dicionários o significado daquela palavra. Não tinha condições anímicas? Como assim? Estaria doente? Uma maleita perigosíssima? Um vírus tropical? Estaria relacionado com factores económicos ou financeiros? Teria alguma ligação com a possibilidade da anulação eminente da sua licenciatura? Que queria dizer Miguel Relvas? Que condições eram essas, afinal, que o impediam de continuar?
Creio que todos terão tido a sua resposta, ao longo do dia. E a resposta é que o que falhou, afinal, foi a sua alma. Uma dor de alma profunda. Pois muito bem. Assim sendo, ele saiu com a dor de alma (só consigo lembrar-me do poema do António Gedeão), nós ficamos com a fusão das freguesias, com o Impulso Jovem e.... ironicamente cheios de força anímica, com a sua saída?
Eu acho que por ele ter dito essa palavra já merecia mais uma equivalência!
ResponderEliminarBem visto Pipa, já foi tarde.
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