sábado, 12 de janeiro de 2013

O sem-abrigo e o fiel amigo


Pelos vistos, começou na Sic. A primeira reportagem sobre este sem-abrigo, que não aceitou várias casas porque não podia levar o seu cão consigo, surtiu um efeito inexplicável, numa altura em que o país anda triste, pessimista e parece ter deixado de sorrir e acreditar. Os telefonemas sucediam-se, os emails, as cartas. Todos queriam oferecer ajuda. A Sic transmitiu segunda reportagem (podem ver ambas no site da Sic, eu própria já vi, entretanto).
Nas redes sociais, enquanto uns insistiam em debater os tais vídeos com os desejos consumistas (e aqui enfio o barrete, upsss), outros avançaram. Viram a esperança, a possibilidade duma vida melhor e concentraram-se no desejo de ajudar os outros. E isto comove-me, porque faz-me acreditar que afinal ainda temos todos dentro de nós um coração gigante, que só precisa de um motivo para bater por algo melhor.
Li no blog do Homem sem blogue, que por sua vez leu na Mama de Peep-Toe, esta ideia inspiradora de os ajudarmos. Eu fiquei rendida. E com vontade de acreditar que realmente, tal como escrevi no post anterior, é possível encontrarmos nós (e o Senhor Mário, e o seu fiel amigo Tom) um final feliz. Quero acreditar nisso. Vamos acreditar juntos?

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